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domingo, 11 de janeiro de 2009

Nunca é tarde para recomeçar
(Braulio de Moraes)

Eu tinha um verdadeiro e imenso amor dentro de mim.

Mas acho que por muitos anos ele estava adormecido dentro do meu peito.

Quando ele acordou, acordou como se fosse um grande vulcão em erupção que nunca mais vai adormecer.

O jorrar das suas chamas alcançam o limiar da minha alma e vai abrindo enormes crateras de angustia... de tristeza e de solidão nos meus pensamentos.

O clarão das suas chamas e o soluçar de sua volúpia ao querer explodir, vem transformar a minha vida em grandes nuvens cinzentas e escuras no céu do meu mundo sentimental.

Por onde ele lança suas larvas incandescentes, vai derretendo muralhas de pedras, e no lugar delas ficam apenas borras e cinzas de dor... lamentação... de doces lembranças e de recordação de um grande amor.

No anoitecer de cada dia sua luz tenta iluminar o mais longe possível pelo medo de adormecer novamente e nunca mais acordar.

No amanhecer de um novo dia ele se levanta dos sonhos e dos pesadelos da noite na esperança de que vai se manter aceso por mais que a natureza da vida queira apagá-lo.

Assim eu classifico esse amor que demorou todos esses anos para começar a florescer dentro do meu ser.

Mas agora que eu o redescobri, ele vai ficar guardado dentro do meu peito com o intuito de oferecer somente a uma só pessoa e ninguém mais.

Para isso acontecer eu vou lutar... insistir e persistir para que ele jamais se afaste do meu coração.
Eu quero fazer isso, por saber que ele precisa ser doado para a pessoa que escolhi para ser minha amiga... minha companheira... minha namorada... minha confidente... minha cúmplice... minha esposa e minha eterna e adorada amada.

1 comentários:

Anônimo disse...

Olá Angelo, achei seu blog enquanto estava "passeando" por alguns blogs e gostei muito. Vi no seu perfil que estuda Arquitetura (pela qual tenho particular paixão). Parabéns pelos textos, mostra uma grande e rara sensibilidade! Beijos!